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SOBRE O PROJETO

A elasticidade edafoclimática apresentada pelo eucalipto, o seu rápido crescimento, a possibilidade de condução em talhadia e a existência de um mercado identificado e estruturado, apresentam-se como os principais motivos para a sua preferência pelos proprietários florestais nacionais. Mas, tal como para qualquer outra espécie florestal ou agrícola, o seu cultivo deve ser dirigido por práticas silvícolas ajustadas aos diferentes ambientes e que promovam a sustentabilidade da capacidade produtiva do solo e das plantações florestais. 

SOBRE OS OBJETIVOS DO PROJETO

Este projeto nasce para dar a conhecer aos proprietários florestais portugueses e aos demais intervenientes no processo de instalação, técnicas mais eficientes e menos impactantes no ambiente. Para tal disponibiliza-se uma ferramenta de suporte à tomada de decisão que ajude o proprietário na fase de instalação do seu povoamentos de eucalipto, promovendo a utilização de técnicas silvícolas sustentáveis ao nível do recurso solo e adequadas aos diferentes ambientes florestais.

 

Esta ferramenta é suportada numa instrumentação de fácil utilização (user friendly), baseada em variáveis ambientais facilmente mensuráveis pelo proprietário florestal comum e que permita, não só identificar as práticas adequadas à instalação dos povoamentos, mas também possibilite uma análise económica de custos, tendo por base uma estimativa das expetativas de produção florestal para o ambiente em causa.

COM ESTA FERRAMENTA

PRETENDE-SE

  • Demonstrar aos proprietários florestais quais as técnicas corretas na instalação dos povoamentos de eucalipto;

  • Incutir ao setor florestal privado técnicas de preparação do terreno menos intensivas, de menor custo e ambientalmente mais adequadas, reduzindo o número de áreas com problemas decorrentes desta atividade;

  • Ajudar a reduzir os custos da instalação dos povoamentos de eucalipto;

  • Contribuir para a melhoria da produtividade florestal do eucalipto no país, pela dinamização do setor e adoção de técnicas adequadas na instalação dos povoamentos de eucalipto;

  • Demonstrar aos prestadores de serviços que é necessário adaptar e mudar o equipamento de forma a aumentar o potencial produtivo da região com o mínimo de impacto ambiental;

  • Contribuir para o aumento da consciência na sociedade civil e decisores sobre a importância do solo para a vida humana.

01

Desenvolver e implementar uma ferramenta de apoio à tomada de decisão para a eficiente instalação dos povoamentos de eucalipto.

02

Potenciar a aprendizagem coletiva sobre as práticas de mobilização do solo, promovendo o cultivo mínimo, e a sustentabilidade das práticas testadas no cultivo do eucalipto.

Identificar constrangimentos e barreiras no acesso ao conhecimento e informação necessária para a introdução de inovações no domínio da sustentabilidade dos processos de instalação e gestão dos povoamentos de eucalipto, desenvolvendo soluções para as ultrapassar.

03

04

Promover a disseminação e demonstração dos resultados junto dos utilizadores do conhecimento, nomeadamente associações de produtores florestais, gestores e proprietários privados e públicos.

05

Promover a cooperação técnica entre as entidades que atuam nos domínios das plantações florestais e na mobilização de solos e fomentar o reforço da capacidade para a rápida recolha de informações sobre o solo e monitorização ao nível regional, dando o seu contributo para uma visão global.

O QUE EVITAR

Um dos problemas comuns que sobressai na gestão dos eucaliptais, principalmente no minifúndio, é o uso indiscriminado de técnicas de preparação do terreno para instalação, não atendendo às diferenças entre ambientes e à sua sustentabilidade.

De entre as práticas silvícolas consideradas para a instalação de eucaliptais, a surriba ou cava foi durante muitos anos, uma das mais utilizadas e provavelmente a que mais impactos negativos produziu nos solos nacionais.

A utilização desta técnica, reconhecidamente inadequada (seja pelos efeitos devastadores para o solo e ecossistema associado, seja pelos elevadissimos custos que assume ou mesmo pelos condicionalismos que impõe à produtividade/rentabilidade do povoamento), perpetuou-se essencialmente, pela resistência do proprietário à mudança, pela indisponibilidade local de maquinaria adequada, mas sobretudo pela ausência de ferramentas que permitam ao proprietário basear a sua decisão e aferir dos custos/benefícios das técnicas a implementar, nas suas vertentes económica, produtiva e ambiental.

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OS PARCEIROS DO PROJETO

Neste projeto estiveram envolvidas várias entidades

de referência nacional na instalação de povoamentos de eucalipto.

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OS RESULTADOS
DO PROJETO

O Projeto GO-IEPE pretende demonstrar aos proprietários e demais intervenientes no setor florestal, quais as técnicas mais corretas, menos intensivas, com menor custo e ambientalmente mais adequadas para a instalação de povoamentos de eucalipto.

No decurso do projeto foram instaladas oito parcelas de estudo (ensaios) com diferentes opções para a fase de instalação de um povoamento.

Estes ensaios foram instalados e acompanhados pela equipa do projeto, e serviram de base à realização de vários trabalhos (relatórios de estágio) sobre o tema da instalação eficiente de povoamentos de eucalipto por alunos finalistas da Licenciatura em Ciências Florestais e Recursos Naturais da Escola Superior Agrária de Coimbra. 

Os resultados preliminares destes ensaios foram apresentados na XXV  TECNICELPA International Conference of Forest, Pulp & Paper.

 

Foi ainda realizada a monitorização dos parâmetros ambientais (fauna e flora) dos ensaios, tendo sido produzido o respetivo relatório.

Relatórios de avaliação do ecossistema

Relatórios de estágio

Dossiers Temáticos

OS NOSSOS AGRADECIMENTOS

A Equipa do GO-IEPE agradece a todos aqueles que contribuíram para a boa execução deste projeto, com especial menção a:

  •       Engª Daniela Ferreira (RAIZ)

  •       Drª Celeste Ramalho (RAIZ)

  •       Sr. Vítor Duarte (M. Duarte & Filhos Lda.)

  •       Sr. Paulo Cavaleiro (Leitão & Cavaleiro Lda.)

  •       Eng. João Silva (APF de Mortágua)

  •       Eng. Francisco Goes (CELPA)

  •       Proprietários florestais envolvidos

 

PROJETO CO-FINANCIADO POR:

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Designação do projeto: Grupo Operacional - Instalação Eficiente de Povoamentos de Eucalipto

Objetivo principal: Criação de Grupo Operacional

Região de intervenção: NUT I – Território Continental

Entidades beneficiárias: 

  • ORGANIZAÇÃO FLORESTAL ATLANTIS - ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL ( Líder) - PDR2020-101-031982 

  • FORESTFIN - FLORESTAS E AFINS, LDA (Parceiro) - PDR2020-101-031983 

  • GREENCLON, LDA (Parceiro) - PDR2020-101-031984 

  • INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA (Parceiro) - PDR2020-101-031985 

  • JJM ESPERANÇA LDA (Parceiro) - PDR2020-101-031986 

  • ANEFA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EMPRESAS FLORESTAIS AGRICOLAS E DO AMBIENTE (Parceiro) - PDR2020-101-031987 

  • RAIZ - INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO DA FLORESTA E PAPEL (Parceiro) - PDR2020-101-031988 

  • LEITÃO & CAVALEIRO SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL LDA (Parceiro) - PDR2020-101-031989 

Data de aprovação: 2018-03-28

Data de inicio: 2017-03-01

Data de conclusão: 2022-12-31 (prazo prorrogado)

Custo elegível: 323690,53€

Apoio financeiro da União Europeia: 206353,02€

Apoio financeiro público nacional: 36415,24€

  

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